DIVERGÊNCIAS E CONVERGÊNCIAS NO FILME A OUTRA MARGEM, DE LUÍS FILIPE ROCHA
2018; Universidade de São Paulo - FM/USP; Issue: 33 Linguagem: Português
10.11606/va.v0i33.140257
ISSN2317-8086
AutoresLuís Alexandre Rodrigues Sobreira,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoEm A outra margem, Luís Filipe Rocha conta a aventura humana de seres que a sociedade remeteu para as margens, por os considerar como aberrações, deficientes ou em falta. Ricardo, travesti homossexual, Vasco, seu sobrinho que sofre de trissomia 21, Maria, mãe solteira, e o transsexual Luís/Carla representam um desvio em relação à norma (o modelo heteronormativo, a lógica produtivista, a moral tradicional). Se o rio, imagem central no filme, separa, é também à beira dele que ocorrem muitos reencontros. Os próprios “marginais” aprenderão a conhecer-se mutuamente e a aceitar a alteridade do outro. Uma das pontes que os aproximará é a arte, crucial na (re)construção das respetivas identidades.
Referência(s)