
Antonioni e as figuras do tempo
2018; SciELO; Volume: 5; Issue: 1 Linguagem: Português
10.21728/logeion.2018v5n1.p102-119
ISSN2358-7806
AutoresSolange Puntel Mostafa, Igor Soares Amorim,
Tópico(s)Italian Literature and Culture
ResumoExplora as noções deleuzinas sobre o cinema e problematiza elementos relacionados a indexação de filmes. Aprofunda as questões cinematográficas trabalhadas por Deleuze, que concebe dois principais regimes de imagens, compreendidos no cinema clássico e no cinema moderno. O cinema clássico é fundado na imagem-movimento, a qual submete o tempo à ação, já o cinema moderno, caracteriza-se pela imagem-tempo, a qual desvincula tempo e movimento e revela situações óticas e sonoras puras. Analisa o problema do tempo em três filmes dirigidos por Michelangelo Antonini, conhecidos como trilogia da incomunicabilidade, A Aventura (1960), A Noite (1961) e O Eclipse (1962). A partir da análise de filmes sob a abordagem deleuziana é possível ampliar as dimensões presentes na indexação, tanto no processo de leitura quanto de análise do documento, considerando a dimensão do afeto.
Referência(s)