REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NO UNIVERSO KITSCH DE AMOR, PLÁSTICO E BARULHO DE RENATA RIBEIRO
2018; Universidade de São Paulo - FM/USP; Issue: 33 Linguagem: Português
10.11606/va.v0i33.140255
ISSN2317-8086
Autores Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoQuase sempre associado à cultura popular, o kitsch tem um lugar importante na sociedade brasileira. Se essa estética influencia a música e a televisão, os cineastas brasileiros procuraram no kitsch não apenas estratégias para atrair o público, mas também para repensar a política em alguns momentos importantes da história brasileira. Neste artigo, propomos uma análise do filme Amor, plástico e barulho (2013), de Renata Pinheiro, no qual a diretora nos leva ao universo das periferias de Recife através dos sonhos e das desilusões de Shelly e Jaqueline, duas dançarinas/cantoras do grupo Brega Show. Na sua mise en scène, Renata Pinheiro adota uma estética kitsch, aproximando-nos do universo dessas personagens e revelando todas as complexidades das relações sociais de classe e gênero na sociedade brasileira.
Referência(s)