
AUTOAVALIAÇÃO NEGATIVA DA SAÚDE EM TRABALHADORAS DE ENFERMAGEM DA ATENÇÃO BÁSICA
2018; Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/1981-7746-sol00160
ISSN1981-7746
AutoresIracema Lua, Maura Maria Guimarães de Almeida, Tânia Maria de Araújo, Jorgana Fernanda de Souza Soares, Kionna Oliveira Bernardes Santos,
Tópico(s)Employment and Welfare Studies
ResumoResumo O objetivo deste estudo é avaliar os fatores associados à autoavaliação negativa da saúde entre trabalhadoras de enfermagem. Realizou-se estudo transversal exploratório, com amostra probabilística de 451 trabalhadoras de enfermagem da Atenção Básica à Saúde. Foi aplicado questionário com informações sociodemográficas, de hábitos de vida, ocupacionais, aspectos psicossociais e satisfação no trabalho e morbidade das trabalhadoras. A autoavaliação da saúde foi aferida por meio da questão “De modo geral, em comparação às pessoas da sua idade, como você considera o seu próprio estado de saúde?”. Os dados foram analisados por meio do modelo de regressão logística em blocos. Identificou-se prevalência de 15,8% de autoavaliação negativa da saúde. Os fatores associados foram: incompatibilidade das atividades desenvolvidas com o cargo, média e alta sobrecarga doméstica, situação de trabalho ativo (alto controle, alta demanda), avaliação ruim da qualidade de vida e transtornos mentais comuns. Os achados corroboram a relação entre processo saúde-doença e condições de vida e trabalho e indicam a necessidade de políticas públicas de prevenção e promoção da saúde das trabalhadoras de enfermagem. Essas politicas, ao constituir situações favoráveis de trabalho, podem ser muito relevantes para a qualidade da assistência prestada aos usuários do Sistema Único de Saúde.
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