
Reflorestamento como ação mitigadora das emissões de CO2 em um o restaurante popular
2018; Volume: 5; Issue: 10 Linguagem: Português
10.21438/rbgas.051011
ISSN2359-1412
AutoresAdão Batista de Araújo, Carlos Roberto de Lima, Fabio Junho Alves da Silva, Luan da Silva Figueroa, Everton Monteiro da Costa,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoO sequestro de carbono com plantio de florestas promove a absorção (mitigação) de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. Este trabalho tem por objetivos, a partir do consumo de gás liquefeito de petróleo (GLP), estimar as emissões anuais de CO2 (t CO2 ano-1) dos fogões industriais do Restaurante Popular do Município de Patos, Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, como também estimar as áreas de reflorestamentos necessárias para a efetiva mitigação destas emissões de carbono. O estudo tem como ponto de partida o Restaurante Popular, unidade localizada, no Município de Patos. O restaurante atende diariamente 750 pessoas, mas produz 800 refeições. As estimativas de áreas de reflorestamentos necessárias para a efetiva mitigação das emissões anuais médias de CO2 foram de 1,10 ha para a jurema preta, de 0,24 ha para os híbridos de eucalipto e 0,18 ha para o clone comercial de Eucalyptus urograndis. O clone comercial de E. urograndis, quando plantado no Sul da Bahia, é aproximadamente seis vezes mais eficiente que a Mimosa tenuiflora (jurema preta) para a mitigação de carbono (CO2), ou ainda, que a sua taxa de sequestro de carbono é aproximadamente 507% maior que a da jurema preta. Os custos variaram entre R$ 15,29 por tonelada de CO2 sequestrada para o clone comercial de E. urograndis a um custo de R$ 4.500,00 por ha reflorestado e R$ 133,99 por tonelada de CO2 sequestrada para a Mimosa tenuiflora a um custo de R$ 6.500,00 por ha reflorestado.
Referência(s)