Risk Factors for Post-Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography Pancreatitis in the Indomethacin Era – A Prospective Study
2018; Karger Publishers; Volume: 26; Issue: 3 Linguagem: Inglês
10.1159/000492313
ISSN2341-4545
AutoresDavid N. Perdigoto, Dário Gomes, Nuno Almeida, Sofia Mendes, Ana Rita Alves, Ernestina Camacho, Luís Tomé,
Tópico(s)Pediatric Hepatobiliary Diseases and Treatments
ResumoAlthough endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) is an essential procedure used to treat conditions affecting the biliopancreatic system, it can lead to several complications. Post-ERCP pancreatitis (PEP) is the most frequent one, with an incidence ranging from 3 to 14%. Our aim was to assess the potential risk factors associated with PEP occurrence in patients undergoing ERCP with indomethacin prophylaxis.Prospective, single-center, real-world observational study (January to December 2015) with inclusion of patients submitted to ERCP, where relevant patient-related and procedure-related data had been collected. Patients had to have been admitted for a minimum of 24 h in order to establish the presence of early complications. All patients were submitted to PEP prophylaxis with 1 or 2 methods: rectal indomethacin and pancreatic duct (PD) stenting.A total of 188 patients who had undergone ERCP were included (52.7% women; mean age 69.2 ± 16.0 years) and PEP was diagnosed in 13 (6.9%). PEP prophylaxis consisted of indomethacin in all cases (100%) and PD stenting in 7.4%. The pancreatitis was mild in 11 patients (84.6%) and severe in the other 2. One of them died (0.5%). None of the patient-related risk factors were associated with changes in PEP probability. Of all patients, 33.0% had 2 or more procedure-related risk factors. A higher number of synchronous procedure-related risk factors showed a statistically significant correlation with PEP occurrence, p = 0.040.The 6.9% PEP rate is considered acceptable since 33.0% patients had a medium-high risk for PEP due to challenging biliary cannulation. The total number of procedure-related risk factors seems to play a critical role in the development of PEP despite indomethacin prophylaxis.A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um método terapáutico crucial em doenças biliopancreáticas, mas pode levar a várias complicações. A pancreatite pós-CPRE (PPC) é a complicação mais frequente, podendo atingir uma incidáncia de 3 a 14%. O objetivo foi estudar os fatores de risco associados à PPC em doentes submetidos a CPRE com profilaxia por indometacina.Estudo prospetivo e observacional com inclusão (janeiro-dezembro 2015) de doentes submetidos a CPRE num centro terciário, em condições de prática real. Foram registados os dados relevantes do doente e procedimento. Os doentes foram observados em internamento por, pelo menos, 24 horas para deteção de complicações. Todos os doentes incluídos foram submetidos a profilaxia de PPC, com recurso a um ou dois métodos indometacina retal e prótese pancreática.Estudados 188 doentes, 52.7% mulheres, com idade média de 69.2 ± 16.0 anos. Profilaxia de PPC envolveu indometacina em todos os casos (100%) e colocação de prótese pancreática em 7.4%. Registou-se PPC em 13 doentes (6.9%), sendo que 11 (84.6% de PPC) tiveram pancreatite ligeira. Os restantes dois apresentaram pancreatite grave e um deles faleceu (0.5%). Nenhum dos fatores de risco do doente se relacionou com maior probabilidade de PPC. Do total de doentes, em 33.0% estiveram presentes 2 ou mais fatores de risco associados ao procedimento. A presença simultânea de um número superior de fatores de risco associados ao procedimento relacionou-se significativamente com a ocorráncia de PPC, p = 0.040.Considera-se aceitável a taxa de PPC de 6.9%, tendo em conta que 33.0% dos doentes apresentavam risco médio-alto para PPC devido a canulação biliar difícil. O número total de fatores de risco associados ao procedimento parece desempenhar um papel crucial no desenvolvimento de PPC, apesar da profilaxia com indometacina.
Referência(s)