
A criação das Escolas Cenecistas no Brasil: uma abordagem histórica
2018; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 7; Issue: 11 Linguagem: Português
10.17648/rsd-v7i11.406
ISSN2525-3409
AutoresIdinária Faustino Pereira, Lenina Lopes Soares Silva, Olívia Morais de Medeiros Neta,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoA Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) é uma instituição que possui uma presença significativa na educação brasileira e na política educacional. Sendo assim, nos propomos a pesquisar e analisar a história da CNEC, que começou como Campanha do Ginasiano Pobre (CGP), em Recife (PE), no ano de 1943. A pesquisa é de cunho documental e bibliográfico. O corpus documental é composto por Relatórios de atividade e publicações oficiais da CNEC. O entendimento de desenvolvimento de comunidade, educação não formal e história das instituições educativas orientam a análise da história da Campanha. O movimento para a criação da CGP originou-se no Brasil inspirado na experiência de Victor Raul Haya de La Torre, com a criação das Universidades Populares González Prada no início da década de 1920, no Peru. Felipe Tiago Gomes foi o principal protagonista e idealizador da Campanha que, junto com outros colegas universitários, resolveram preparar alunos carentes de recursos para dar continuidade aos estudos, além do ensino primário. Depois de fundar o primeiro Ginásio, resolveram expandir para todo o Brasil e chegaram ao Rio Grande do Norte em outubro de 1948. A CNEC assumiu um discurso de uma via entre o público e o privado, entre o Estado e o Mercado, embasando-se, para tanto, no mecanismo e no discurso do tema comunidade, um modelo onde as próprias pessoas da comunidade se encarregavam de administrar a Instituição.
Referência(s)