Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A REPRESENTAÇÃO DO CANGAÇO EM JOSÉ LINS DO REGO

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

10.18468/letras.2018v8n1.p465-482

ISSN

2238-8060

Autores

Netanias Mateus de Souza Castro,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

<p>José Lins do Rego integra um projeto estético-literário denominado Romance de 30, cujas atenções voltam-se para a construção de uma literatura que conte o Brasil a partir do elemento regional. Transitando entre a zona açucareira e os sertões paraibanos, a obra do escritor é repleta de diversas problemáticas sociais ligadas ao Nordeste, como o fenômeno de banditismo rural denominado cangaço, presente em alguns momentos de Lins do Rego. Partindo disso, procura-se, aqui, estudar a(s) representação(ões) do cangaço na obra reguiana, tratando o acontecimento histórico como elemento estético da obra em questão. Os três romances estudados são <em>Menino de Engenho</em>,<em> Fogo Morto </em>e<em> Cangaceiros</em>, havendo entre cada um o distanciamento temporal de pelo menos uma década. Ao final desta leitura, é possível perceber que o cangaço enquanto tema dos romances do paraibano é progressivo, ganhando espaço dentro dos enredos; não se podendo esquecer que, enquanto aspecto estético, dialoga intimamente com a estrutura das narrativas.</p>

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