Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Controle de Meloidogyne incognita em tomateiro pelo extrato de crambe em diferentes formas de aplicação

2018; Grupo Paulista de Fitopatologia; Volume: 44; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/0100-5405/179533

ISSN

1983-2729

Autores

Sidiane Coltro Roncato, José Renato Stangarlin, Odair José Kuhn, Affonso Celso Gonçalves, Omari Dangelo Forlin Dildey, Edilaine Della Valentina Gonçalves, Bruna Broti Rissato, Laline Broetto, Vanessa de Oliveira Faria,

Tópico(s)

Plant and animal studies

Resumo

RESUMO O crambe pode ser uma alternativa viável no controle de fitonematoides. O objetivo do presente trabalho foi avaliar qual o melhor método de aplicação do extrato de Crambe abyssinica no controle de Meloidogyne incognita. O primeiro experimento foi conduzido em esquema fatorial (3x4+1) em casa de vegetação, com três vias de aplicação do extrato (foliar; solo; foliar+solo), em quatro épocas de aplicação (antes da inoculação; na inoculação; após a inoculação; e semanalmente até 45 dias após a inoculação), e com um tratamento adicional (testemunha). No segundo experimento, o esquema fatorial foi (3x2+1), com três vias de aplicação como citado anteriormente, e duas épocas (após a inoculação e semanalmente). A via foliar após a inoculação e a via solo semanalmente reduziram 23,50% e 30,77% a massa de ovos em comparação à testemunha, respectivamente. A redução do número de galhas com aplicações semanais tanto via solo como via solo+folha foi de 49,27% em comparação à testemunha. No segundo experimento, menos massa de ovos e galhas totais foram verificadas em aplicações via solo semanalmente. A redução de juvenis de segundo estádio (J2) e ovos por grama de raiz foi observada após a inoculação pela via solo+folha, e semanalmente via solo e via solo+folha, com valores 55,24%, 61,57% e 60% inferior à testemunha, respectivamente. O extrato de crambe aplicado via solo semanalmente foi promissor para o manejo de M. incognita na cultura do tomateiro.

Referência(s)