Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Implementación y funcionamiento de hogares protegidos para personas con trastornos mentales graves en Iquitos, Perú (2013-2016)

2018; Pan American Health Organization; Volume: 42; Linguagem: Português

10.26633/rpsp.2018.141

ISSN

1680-5348

Autores

Vanessa Herrera-López, Natalie Aguilar, Jacqueline Valdivieso, Yuri Cutipé, César Arellano,

Tópico(s)

Mental Health Treatment and Access

Resumo

Evaluate the implementation and operation of protected residences for people with serious mental illness in Iquitos, based on the benefits and perceived improvement in their quality of life.Qualitative and cross-cutting study. Thirty-six in-depth interviews of residents, caregivers, neighbors, and health professionals were conducted. A sociodemographic and clinical file was completed for each resident, along with a file on managerial processes for each facility. Focus groups were conducted with managers and caregivers.Residents' previous length of stay in a psychiatric hospital was 7 years and 3 months. Only 28 % had suffered a clinical relapse in the past year. Residents reported an improvement in their quality of life and greater satisfaction with their stay in the facility compared with their stay in the psychiatric hospital. The residences evaluated are located in areas accessible to social and community services, with adequate access to transportation. Periodic supervision of caregivers, infrastructure, and residence maintenance was performed.Caregivers, managers, residents, and neighbors have a positive view of residence operations.Avaliar o processo de implementação e funcionamento de residências terapêuticas (“pensões protegidas”) para pessoas portadoras de transtornos mentais graves segundo a percepção de benefício e melhoria da qualidade de vida.Trata-se de um estudo transversal qualitativo realizado em Iquitos, no Peru. Trinta e seis entrevistas em profundidade foram conduzidas com os moradores de residências terapêuticas, cuidadores, vizinhos e profissionais de saúde. Foi feito o preenchimento de uma ficha sociodemográfica e clínica para cada morador e uma ficha do processo de gestão por residência. Foram realizados grupos de discussão com gestores e cuidadores.A permanência prolongada anterior em instituição manicomial dos moradores das residências foi de 7 anos e 3 meses. Apenas 28% tiveram recaída clínica no último ano. Os moradores perceberam melhoria da qualidade de vida e informaram um nível maior de satisfação com a permanência nas residências terapêuticas em comparação à permanência anterior em instituição manicomial. As residências estudadas se situavam em locais acessíveis aos funcionários dos serviços sociais e comunitários, com acesso adequado ao transporte público. O trabalho dos cuidadores e a infraestrutura e manutenção das residências receberam supervisão periódica.O funcionamento das residências terapêuticas é percebido favoravelmente por cuidadores, gestores, moradores e vizinhos.

Referência(s)