"O corpo na poesia visual da obra "Nome" de Arnaldo Antunes"
2018; Volume: 14; Issue: 15 Linguagem: Português
10.29327/evidencia.v14.i15.a15
ISSN1808-2327
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoO presente trabalho tem por objetivo refletir sobre os modos de configuracao docorpo em Sol Ouco, Dentro e Tato que compoe a obra Nome de Arnaldo Antunes apresentadaem tres formatos artisticos: poema, cancao e video.Considerando o corpo como a estruturafisica dos seres, enfatizaremos sua presenca nos poemas visuais. Este corpo que pleiteia (ounao) com outro: seja ele a palavra a ser trabalhada; as imagens; os sons; a linguagem; osujeito poetico e suas configuracoes (materializando seu proprio corpo ou o do outro aquem fala ou se refere). Por meio de relacoes marcadas por cicatrizes, arranhoes, dores,odores, desejos e materializacao; podemos ousar e dizer que o leitor identifica o seu propriocorpo nessas poesias. Assim, da friccao dos corpos surge outro corpo, construido de poesia,pela poesia e na poesia. E nessas diversas formas se relaciona a estrutura inalienavel dosseres, inscrevem-se modos distintos de se perceber e conceber. Esse e o horizonte quemargeia nossas observacoes neste trabalho.
Referência(s)