“Se a história é nossa, deixa que nóis escreve”: os rappers como historiadores
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 20; Issue: 36 Linguagem: Português
10.14393/artc-v20n36-2018-1-06
ISSN2178-3845
Autores Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoNeste artigo, analiso como alguns rappers se colocaram na condição de “historiadores” do tempo presente, oferecendo a seu público narrativas que se propõem a dar conta de explicar o mundo contemporâneo, esmiuçar suas contradições e revelar verdades supostamente ausentes em outros relatos/histórias da vida social (segundo eles, entre as versões da história que criticam estão as midiáticas e até mesmo as que fi guram nos livros de história). Como resultado, os rappers acabam criando também novos marcos e seus próprios heróis, dimensão que exploro ao tomar como exemplo bem-sucedido o caso de Sabotage, uma legenda do rap. palabras clave: música rap; usos do passado; memórias.
Referência(s)