
Repetição: movimento e transformações
2018; Volume: 17; Issue: 27 Linguagem: Português
10.22409/poiesis.1727.93-104
ISSN2177-8566
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoNo presente artigo trataremos algumas questões sobre repetição nos processos artísticos de Pina Bausch, dialogando as criações dessa encenadora com a teoria de Deleuze. Acreditamos que repetição não está ligada à reprodução do mesmo e do semelhante, mas à produção de singularidades e do diferente. Repetição é uma ação, repetir não é acrescentar uma segunda ou terceira vez à primeira, mas sim elevar a primeira a potências maiores. Esse conceito dialoga com os processos criativos da encenadora, a qual utiliza a repetição no intuito de obter essa elevação da potência das ações trabalhadas. Buscamos fazer uma pequena descrição de processos e possíveis ideais de Bausch ao utilizar a repetição em suas obras.
Referência(s)