
Estimativa do estoque de carbono por métodos indiretos em área de restauração florestal em Minas Gerais
2015; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 43; Issue: 108 Linguagem: Português
10.18671/scifor.v43n108.18
ISSN2318-1222
AutoresHelane França Silva, Sabina Cerruto Ribeiro, Soraya Alvarenga Botelho, Regiane Aparecida Vilas Bôas Faria, Marcília Bruna Reis Teixeira, José Márcio de Mello,
Tópico(s)Forest Biomass Utilization and Management
ResumoO presente trabalho foi realizado com o objetivo de estimar e comparar o estoque de carbono obtido por três métodos indiretos em uma área em restauração com 21 anos de idade no sul de Minas Gerais.Dados de inventários florestais (diâmetro e altura) de parcelas permanentes medidas em 2010 e 2013 foram utilizados para estimar a biomassa a partir do uso de uma equação alométrica.A densidade básica da madeira (DBM) e o teor de carbono foram determinados em laboratório para as espécies de maior importância ecológica da área de estudo.A quantificação do estoque de carbono se deu por três métodos indiretos: multiplicação da biomassa seca (BS) pelo teor de carbono obtido em laboratório (M1); multiplicação da BS pelo fator 0,5 (M2) e uso de uma equação alométrica (M3).As espécies que apresentaram o menor e o maior teor de carbono foram Lafoensia vandelliana (43,70%) e Anadenanthera peregrina (46,60%).Já para a DBM as espécies que apresentaram o menor e o maior valor foram Cecropia pachystachya (0,31 g cm -3 ) e Anadenanthera peregrina (0,72 g cm -3 ).Os estoques de carbono obtidos pelos métodos 1, 2 e 3 foram 49,73 t ha -1 , 55,65 t ha -1 e 54,70 t ha -1 , respectivamente.Observou-se que o uso da equação alométrica e de um teor de carbono genérico levou a superestimativa do estoque de carbono na área avaliada.Dessa forma, o uso do teor de carbono determinado em laboratório contribuiu para aumentar a precisão da estimativa de estoque de carbono.
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