
Papel da ressonância magnética fetal no diagnóstico e elucidação de malformações cerebrais: relato de um feto com hidranencefalia
2018; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0038-1672972
ISSN2359-5922
AutoresFrancisco Elvir, Luis Fortunato, Thales Marzarotto, Ana Clara Medeiros de Souza Thibes, Matheus Roriz Cruz, Filipe Vieira, Carolina Gonzatti, Alberto Chitolina Nesello, Paulo Ricardo Gazzola Zen, Rafael Rosa,
Tópico(s)Congenital gastrointestinal and neural anomalies
ResumoApresentação do Caso: A gestante veio inicialmente à consulta na medicina fetal com cerca de 29 semanas de gestação com ultrassom fetal com imagem sugestiva de holoprosencefalia alobar. Ela não havia sido submetida ao rastreio de primeiro trimestre e se encontrava em sua primeira gravidez. O marido era hígido e não consanguíneo. A gestante possuía uma irmã de 7 anos com diagnóstico de hidranencefalia. O exame de ultrassom realizado no hospital sugeriu também o diagnóstico de holoprosencefalia alobar. A ecocardiografia fetal foi normal. A ressonância magnética fetal, realizada com 30 semanas de gestação, foi compatível com hidranencefalia. O cariótipo fetal foi normal (46, XY). A criança nasceu de parto cesáreo, com 38 semanas de gravidez, pesando 3.520 g, medindo 50 cm e com perímetro cefálico de 42 cm. A ecografia cerebral pós-natal confirmou o diagnóstico de hidranencefalia. A criança foi submetida à cirurgia de derivação ventriculoperitoneal no segundo dia de vida. Evoluiu com distúrbio grave da sucção e da deglutição. Apresentou sepse e meningite, sendo que foi a óbito com 17 dias de vida.
Referência(s)