Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O conhecimento do belo em Schopenhauer

2010; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 1; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5902/2179378634127

ISSN

2179-3786

Autores

Guilherme Marconi Germer,

Tópico(s)

Philosophy and Historical Thought

Resumo

Apresentaremos sumariamente o esclarecimento metafísico de Schopenhauer do belo – o qual, para ele, “recebeu pela primeira vez sua explanação apropriada durante todo o... terceiro livro” de "Die Welt als Wille und Vorstellung". Em linhas gerais, Schopenhauer aclara que o conhecimento do belo se eleva sobre o conhecimento ordinário e o científico: pois esse tem, pelo lado objetivo, os fenômenos relativos e fugazes do princípio de razão, e pelo subjetivo, o sujeito cognoscente subordinado à Vontade; enquanto que o conhecimento o do belo consiste, pelo lado objetivo, nas Idéias eternas e arquetípicas de Platão, a “objetivação mais adequada possível da Vontade”, e pelo subjetivo, o “puro e atemporal sujeito do conhecimento destituído de Vontade e sofrimento”. Contudo, o filósofo adverte que o belo ainda é um “sonho passageiro”, pois só liberta momentaneamente da Vontade, e não definitivamente, como o ascetismo.

Referência(s)