Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Sobre as traduções para o português de "bonum" e "malum" – o "summum bonum" nas filosofias de Agostinho e Schopenhauer

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5902/2179378633993

ISSN

2179-3786

Autores

Gleisy Picoli,

Tópico(s)

Philosophy and Historical Thought

Resumo

Com este artigo, pretendo fazer uma análise não só da origem etimológica dos termos latinos bonum e malum, como também de suas acepções nas doutrinas de Agostinho e Schopenhauer. O meu intuito é mostrar que o summum bonum de Agostinho, constituindo, com efeito, uma herança do ágathos platônico, possui uma significação moral. E, por conseguinte, a doutrina da negação da vontade de Schopenhauer, por ser uma retomada da ideia cristã da graça como summum bonum, deve também apresentar tal significação. Das minhas análises resultará que a tradução mais adequada para bonum e malum é, respectivamente, “bom” e “mau”, pois assim conserva-se o sentido original moral dos termos latinos, ao mesmo tempo em que se ressalta o papel moral que eles ocupam nas doutrinas dos filósofos mencionados.

Referência(s)