
CAPACIDADE GERENCIAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL
2018; Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem; Volume: 27; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/0104-07072018001470017
ISSN1980-265X
AutoresTereza Cristina Scatena Villa, Maria Eugênia Firmino Brunello, Rúbia Laine de Paula Andrade, Nathália Halax Órfão, Aline Aparecida Monroe, Jordana de Almeida Nogueira, Reinaldo Antônio Silva-Sobrinho, Érika Simone Galvão Pinto, Silvia Helena de Figueiredo Vendramini, Lúcia Marina Scatena, Maria Catarina Salvador da Motta, Antônio Ruffino-Netto,
Tópico(s)Global Maternal and Child Health
ResumoRESUMO Objetivo: analisar a capacidade gerencial da atenção primária à saúde para o controle da tuberculose. Método: pesquisa avaliativa, de delineamento transversal. População: profissionais de saúde da atenção primária à saúde que atuavam no controle da tuberculose. Coleta de dados: instrumento e questionário baseados na proposta de avaliação da capacidade institucional local, para o modelo de atenção às condições crônicas, adaptado para a atenção à tuberculose. Na análise dos dados, calculou-se o escore médio das respostas a cada questão do instrumento e realizou-se a análise de correspondência múltipla. Resultados: a capacidade gerencial, na atenção primária à saúde, para o controle da tuberculose, apresentou resultados desfavoráveis para: agendamento no sistema de registro informatizado de consulta médica e exames de laboratório no tratamento de tuberculose, não utilização de comunicação formal e escrita para a referência dos casos de tuberculose. Além disso, o agente comunitário de saúde não se integra à equipe da unidade e não faz articulação com os recursos da comunidade e o apoio de especialista e a capacitação dos profissionais de saúde para o tratamento da tuberculose é limitado. Conclusão: a capacidade organizacional dos serviços de atenção primária à saúde, nos municípios pesquisados, apresenta avaliação desfavorável para o acesso aos sistemas de monitoramento/vigilância, planejamento, capacitação e articulação com a comunidade para o controle da tuberculose, quesitos os quais influenciam a viabilização das políticas para mudanças no modelo de atenção à tuberculose como condição crônica.
Referência(s)