
‘Um vasto celeiro’: representações da natureza no processo de colonização do oeste catarinense (1916-1950)
2018; MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI; Volume: 13; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/1981.81222018000300011
ISSN2178-2547
AutoresJosé Carlos Radin, Claiton Márcio da Silva,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoResumo Após o final da Guerra do Contestado (1912-1916), definiram-se os limites territoriais entre os estados do Paraná e de Santa Catarina. No território que passou a pertencer ao domínio catarinense, empresas colonizadoras começaram a comercializar as terras, em lotes destinados à agricultura de âmbito familiar, em especial a descendentes de europeus que viviam nas colônias sul-rio-grandenses. Com isso, modificou-se radicalmente o ambiente, seja pelo extrativismo da madeira, seja pela expansão da agricultura. Tais práticas eram almejadas e estimuladas pelas autoridades estaduais, que entendiam ser esta a melhor forma para incorporar efetivamente as terras ao estado de Santa Catarina. O artigo evidencia como a natureza e o ambiente foram representados nesse contexto. Resulta de revisão bibliográfica, da análise de documentos produzidos pelo governo catarinense, de matérias de jornais, de propagandas de empresas colonizadoras e, em particular, da obra de Othon D’Eça, intitulada “Aos espanhóis confinantes”.
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