
Inglês como língua franca não é zona neutra, é zona transcultural de poder: por uma descolonização de concepções, práticas e atitudes
2018; Volume: 19; Issue: 44 Linguagem: Português
10.5935/1981-4755.20180027
ISSN1981-4755
Autores Tópico(s)Multilingual Education and Policy
ResumoO objetivo do artigo e discutir a condicao do ingles como lingua franca (ILF) na contemporaneidade, demonstrando que o seu avanco pelo mundo e um fenomeno sui generis, de carater transcultural e que transcende a concepcao tradicional de lingua franca (OSTLER, 2010; MAURANEN, 2018). Em dialogo com os estudos de descolonialidade (QUIJANO, 2007; MIGNOLO, 2010), translinguismo (CANAGARAJAH, 2013; GARCIA; WEI, 2014) e a partir das implicacoes politico-pedagogicas das pesquisas em ILF (SEIDLHOFER, 2011; COGO, 2015), defende-se aqui um processo de descolonizacao de crencas, atitudes, premissas e metodos nos mais diversos niveis, visando, entre outros aspectos, a des(re)construcao de discursos e praticas daqueles envolvidos diretamente com o ensino do idioma.
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