
Minha vida em cor-de-rosa
2018; Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (USP); Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português
10.11606/issn.2238-3999.v8i1p108-129
ISSN2238-3999
AutoresMegg Rayara Gomes de Oliveira,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoNeste artigo discuto a transexualidade feminina na infância. Utilizo como objeto de análise o filme Minha vida em cor-de-rosa (Bélgica, França, Reino Unido, 1997) e o documentário Meu eu secreto (Estados Unidos da América, 2007), procurando fazer uma relação com o debate atual sobre ideologia de gênero. O interesse, então, está concentrado nas ideias centrais das duas produções, ou seja: a transição do gênero masculino para o feminino, a patologização e despatologização das identidades trans, a relação entre sexo anatômico e identidade de gênero, violência simbólica, cis heteronormatividade e a supervalorização do adulto. Para fazer esse debate recorro às reflexões de John Thompson (2009) sobre comunicação de massa e violência simbólica, os estudos de gênero e sobre diversidade sexual, bem como os estudos pós-estruturalistas, especialmente a obra de Michel Foucault. Palavras-chave: Identidade de gênero, Transexualidade, Infância, Violência simbólica, Sociedade.
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