Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O CULTO AO CAPITALISMO E SUA (NECESSÁRIA) PROFANAÇÃO: DE WALTER BENJAMIN A GIORGIO AGAMBEN

2018; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 11; Issue: 04 Linguagem: Português

10.12957/rqi.2018.34685

ISSN

1807-8389

Autores

Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, José Ricardo Maciel Nerling, Alfredo Copetti Neto,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

O artigo realiza uma abordagem acerca do capitalismo como religião, estabelecendo um diálogo entre a obra de Walter Benjamin e Giorgio Agamben. O problema que orienta a investigação pode ser assim sintetizado: em que medida o capitalismo, por meio de aparatos muito semelhantes aos da religião, tem se apresentado, na atualidade, de modo a ultrapassar o seu caráter meramente econômico para afetar, de forma direta, a maneira com a qual as pessoas se relacionam entre si e com os objetos ao seu redor? Para responder ao problema de pesquisa, o artigo, perspectivado pelo método fenomenológico, apresenta as principais características dessa “religião cultual”, como forma de explicar a sociedade atual e apresentar os presentes aparatos estéticos como resquícios de períodos míticos anteriores, mas que ainda ocupam espaço importante nas estruturas modernas e pós-modernas. Apresenta-se, por fim, a tarefa política da profanação – tal qual delineada pela filosofia agambeniana – como grande desafio da contemporaneidade.

Referência(s)