Artigo Produção Nacional

FATORES DE RISCO COMPORTAMENTAIS PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS ENTRE MULHERES DE 40 A 69 ANOS ATENDIDAS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM NOVA ANDRADINA/MS

2018; Editora Rede UNIDA; Volume: 5; Issue: 10 Linguagem: Português

ISSN

2358-8306

Autores

Rubiana Gambarim da Silva, Adriane Pires Batiston,

Tópico(s)

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Resumo

Introducao: As doencas cronicas nao transmissiveis (DCNT) constituem-se como um importante problema de saude publica no Brasil, especialmente por contribuirem para o aumento da carga de doencas, aumentando os indicadores de morbidade e mortalidade. Na populacao feminina, o câncer de mama e uma das DCNT de maior importância e embora sua etiologia nao seja totalmente esclarecida, a reducao dos fatores de risco pode diminuir as chances de desenvolvimento da doenca. Os fatores de risco comportamentais (tabagismo, alimentacao, inatividade fisica, obesidade, consumo de alcool e outras drogas) sao modificaveis e o fisioterapeuta como profissional da saude, deve desenvolver acoes que auxiliem na adocao de habitos de vida saudaveis. Objetivo: Investigar a frequencia de fatores de risco comportamentais para DCNT entre mulheres atendidas pela Estrategia de Saude da Familia em Nova Andradina/MS. Metodologia: Estudo seccional, com 393 mulheres entre 40 e 69 anos cadastradas na Estrategia Saude da Familia. As mulheres foram entrevistadas em sua residencia para responder a um formulario estruturado contendo questoes sobre variaveis socio-demograficas, habitos de vida e acesso a servicos e acoes de saude. Os dados foram analisados por estatistica descritiva. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Resultados: A idade media das entrevistadas foi de 54,00±0,39 anos (media±erro padrao da media). Quanto aos habitos de vida, a maior parte das mulheres deste estudo nao praticava atividade fisica (80,2%), nao fazia uso de bebidas alcoolicas (90,3% ) e nao era tabagista (72,5%). O peso medio das mulheres era de 71,08±0,78 quilogramas, a altura media delas foi de 159,03±0,40 centimetros e o IMC foi de 27,70±0,34. Grande parte das mulheres avaliadas neste estudo apresentava sobrepeso ou obesidade (59,0%). Conclusao: Os resultados demostram uma alta frequencia de inatividade fisica e consequentemente de sobrepeso e obesidade. A pratica regular de atividade fisico e de suma importância para promocao da saude e prevencao de doencas. O fisioterapeuta tem um papel importante na conducao de acoes individuais e coletivas com vistas a promover a saude da populacao, especialmente no âmbito da atencao primaria a saude. Os fatores de risco identificados e sua prevencao devem ser considerados nas estrategias de promocao da saude e de planejamento das intervencoes do fisioterapeuta e de toda a equipe de saude.

Referência(s)