Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Governança Ultrajada. Brasil: Uma Rota de Perigo

2016; National Council for Research and Postgraduate Studies in Law; Volume: 1; Issue: 15 Linguagem: Português

10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i15.3535

ISSN

2448-3931

Autores

Matusalém Gonçalves Pimenta, Eliane Maria Octaviano Martins,

Tópico(s)

Logistics and Infrastructure Analysis

Resumo

Este artigo tem como objetivo verificar os riscos assumidos pelo Brasil pelo não cumprimento de uma Resolução Internacional. O método de pesquisa escolhido foi o sistêmico/comparativo. A Organização Marítima Internacional (IMO), no âmbito da praticagem, adotou a Resolução A-960 (23), assumindo a postura de governança global. Houve por bem a estes pesquisadores extrair dessa carta internacional cinco princípios fundamentais. Constatou-se que esses princípios são alvos da preocupação da quase totalidade dos países-membros que, ao observá-los, assumem uma atitude de boa governança. Este trabalho coteja os padrões estabelecidos na resolução sub studio com o atual modelo de praticagem brasileiro, apontando para a violação de alguns desses princípios. Correlaciona, ainda, a transgressão aos preceitos fundamentais com três grandes acidentes marítimos que, infelizmente, escreveram uma história da qual a humanidade não tem de se orgulhar: Exxon Valdez, Sea Empress e Costa Concordia. Por fim, conclui-se que, ao vilipendiar os paradigmas internacionais estabelecidos pela IMO, o Brasil coloca em risco, de forma absolutamente inaceitável, o meio ambiente marinho, a segurança da navegação e a vida humana no mar.

Referência(s)