Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Representação da morte em minicontos da obra “amar é crime”, de Marcelino Freire

2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA; Volume: 34; Linguagem: Português

10.5433/1678-2054.2017v34p7

ISSN

1678-2054

Autores

Ivana Bocate Frasson, Miguel Heitor Braga Vieira,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Este artigo tem como objetivo proceder à análise literária de minicontos de Marcelino Freire, escritor brasileiro contemporâneo que tem se destacado nesta nova espécie de composição narrativa. Os textos selecionados integram a obra Amar é Crime, publicada em 2010, e o enfoque deste estudo é a representação da morte. Buscou-se relacionar as características presentes em cada miniconto, tais como a brevidade, a densidade, a ironia, a simbologia e a tensão da narrativa, estabelecidas por Freire ao tratar, em seus textos diminutos, a temática da morte de forma inusitada e original. Os autores revisitados na investigação do estado da arte sobre o miniconto são unânimes em apontar a concepção da brevidade conjugada à densidade como elementos sempre presentes neste gênero, que vem se consolidando no cenário literário brasileiro, sobretudo após a publicação da obra Os cem menores contos brasileiros do século, por iniciativa de Marcelino Freire. A análise aqui realizada, em confronto com a teoria literária que a respalda, evidencia que no miniconto encontra-se a intencionalidade de provocar o leitor, na busca por inferências que confirmam a força literária desta espécie narrativa.

Referência(s)