
JUDEU: ALMA SENSÍVEL E REVELAÇÃO, EM FARDA, FARDÃO, CAMISOLA DE DORMIR, DE JORGE AMADO
2018; Issue: 20 Linguagem: Português
10.11606/issn.2179-5894.i20p95-103
ISSN2179-5894
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoO judeu aparece na obra de Jorge Amado, assim como na de outros autores de esquerda da geração de 1930, como metonímia de subversão, assim como de “comunismo”, especialmente sob a vertente stalinista do período. Sobre tal aspecto, já se escreveu sobre a presença do judeu em tais obras. No entanto, além dessas conclusões, é possível entrever numa obra tardia de Jorge Amado, como Farda, fardão, camisola de dormir (1979), algo mais: a do judeu não apenas como profeta do socialismo, mas também como elemento que se vincula à sensibilidade e à revelação de um tempo/espaço mítico, poético, utópico.
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