
EXERCÍCIOS DE SER CRIANÇA: SUJEITO E INFÂNCIA EM ARNALDO ANTUNES E MANOEL DE BARROS
2018; UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.47295/mgren.v7i2.1648
ISSN2317-0433
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoO presente estudo objetiva refletir sobre a construção da infância em poemas dos escritores integrantes da literatura brasileira contemporânea, Arnaldo Antunes e Manoel de Barros, mais especificamente nos livros As Coisas (ANTUNES, 1992) e O livro das ignorãças (BARROS, 1993). Como suporte teórico-metodológico para as análises, foram adotados pressupostos ligados à análise de discurso de vertente francesa, mais precisamente conceitos de sujeito e discurso defendidos pelo filósofo Michel Foucault (1981; 2008; 2016). Além disso, teóricos que abordam a temática em questão, como Kohan (2003; 2007), Larrosa (2006) e o conceito de devir defendido por Deleuze e Guattari (1997) que consideramos pertinente para este trabalho. Pelas análises dos poemas contidos nos livros supracitados, conclui-se que a infância é construída não sob o ponto de vista cronológico, mas como potência criativa, cujo sujeito é tomado como devir-criança. PALAVRAS-CHAVE : Sujeito. Infância. Arnaldo Antunes. Manoel de Barros. DOI: https://doi.org/10.47295/mgren.v7i2.1648
Referência(s)