Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Disjunções dos processos de patrimonialização: identidades negras em territórios etnográficos

2018; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português

10.12957/intratextos.2018.34056

ISSN

2176-6789

Autores

Luana Carla Martins Campos Akínrúlí, Samuel Ayọ̀bámi Akínrúlí,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

O olhar etnográfico, registrado em instantes de manifestações transcorridas nas ruas, trazem luz o protagonismo da coletividade que tem consciência do seu lugar na sociedade, nas lutas cotidianas para poder se manifestar, permanecer, sobreviver, viver, ser. Entre Folias e Cavalhadas, os Reinados de Divinópolis, Carmo do Cajuru e São Gonçalo do Pará, e as Congadas e Moçambiques de São Sebastião do Paraíso, Pratápolis, Itaú de Minas e Passos; tornam híbridas expressões de catolicismo popular e de religiosidades negras, que se agregam pela força da fé em performances rituais.Cunha-se, nesta seara de falar com outro, não somente sobre o outro, a ponte entre a teoria antropológica e seus campos conexos, tendo a etnografia e o patrimônio cultural campos profícuos. O deslocamento do eixo promove a busca por outro balanço entre aquilo que é relevante e estruturante para o grupo etnografado. A polifonia passa a ser para além de uma experiência, é a gênese, o modelo de narrativa, o paradigma de construção do conhecimento.

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