Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Desenvolvimento da Teoria Histórico-Cultural da Atividade em três gerações: Vygotsky, Leontiev e Engeström

2018; UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA; Volume: 43; Issue: 3 Linguagem: Português

10.18593/r.v43i3.16594

ISSN

2177-6059

Autores

Adriane Cenci, Magda Floriana Damiani,

Tópico(s)

Social Representations and Identity

Resumo

A Teoria Histórico-Cultural da Atividade é uma teoria viva, que vem sendo desenvolvida desde os anos 1920 e 1930, a qual busca entender a formação do humano na atividade social. A Teoria vem se transformando pari passu com as mudanças nos contextos culturais das investigações teóricas e práticas que a utilizam, apresentando, assim, mudanças e continuidade das ideias ao longo de seu desenvolvimento. Nesse sentido, alguns estudiosos definem três gerações da Teoria, cada uma representada por um expoente na área da pesquisa: a primeira por Vygotsky (fundador), a segunda por Leontiev e a terceira por Engeström. O objetivo neste artigo é apresentar as propostas teóricas dos três autores, delineando as relações entre elas e oferecendo um panorama da Teoria Histórico-Cultural da Atividade. O conceito de atividade, que em Vygotsky aparece como atividade mediada (mediada por signos e ferramentas), em Leontiev aparece como atividade coletiva, base da consciência humana, e em Engeström aparece como sistema de atividade em transformação. A produção e a expansão da Teoria podem ser entendidas como atividades históricas e coletivas.

Referência(s)