Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Uma análise do Leviatã enquanto metáfora e representação

2018; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português

10.15448/1983-4012.2018.2.31957

ISSN

1983-4012

Autores

Mateus Matos Tormin,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Este pequeno artigo está divido em quatro seções. Na primeira, retomo trechos do livro The elements of representation in Hobbes, de Mónica Vieira, com o intuito de introduzir nosso tema: o Leviatã enquanto metáfora e representação. Ressalto a importância, resgatada por Vieira, do elemento estético da teoria da representação em Hobbes, e retomo trechos em que a autora analisa a metáfora e seu uso em Hobbes. Concluo essa primeira seção com uma citação que é, ao mesmo tempo, um convite para examinarmos o Leviatã enquanto metáfora. Nas seções 2 e 3, aceito esse convite e procedo a uma inspeção da metáfora. Em um primeiro momento (seção 2), procuro reconstruí-la conforme apresentada por Hobbes já no primeiro parágrafo de seu livro; ao fazer isso, busco também analisá-la, tentando explicitar os significados sugeridos pelo texto hobbesiano. Em um segundo momento (seção 3), com base em um ensaio de Carlo Ginzburg, levo o exame da metáfora adiante ao explorar a questão da semelhança entre o Leviatã e a religião — ressaltando a centralidade do medo enquanto paixão na explicação tanto do fenômeno religioso, quanto do político. Na quarta e última seção, retomo o percurso brevemente.

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