
Um mercenário alemão devora o Brasil, e nos conta
2018; Issue: 19 Linguagem: Português
10.11606/issn.2447-8997.teresa.2018.146121
ISSN2447-8997
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoC. Schlichthorst, um dos viajantes europeus que nomearam o Brasil dos primeiros tempos em suas memórias de viajem ao país, entre 1824 e 1826, reconheceu elementos sociais importantes da formação escravocrata brasileira e deu formulação direta, reflexiva e quase realista para a experiência do Brasil, de um modo que os próprios brasileiros levariam mais de meio século para se aproximar daquela natureza de forma literária e sua produção de sujeito e vida social. Sua escritura moderna informa o que o país sempre quis esconder e revela que o atraso e a diferença econômica da nação pós-colonial era também um cuidadoso e cultivado “atraso simbólico” sobre a experiência da sua própria vida.
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