Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Altitude e solos determinam variações abruptas da vegetação em gradiente altitudinal de Mata Atlântica

2018; Rio de Janeiro Botanical Garden Research Institute; Volume: 69; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/2175-7860201869436

ISSN

2175-7860

Autores

Eder Caglioni, Alexandre Uhlmann, Gustavo Ribas Curcio, Michele Ribeiro Ramos, Annete Bonnet, Anilton Ricardo Junckes,

Tópico(s)

Ecology and Vegetation Dynamics Studies

Resumo

Resumo A variação da vegetação em gradientes altitudinais geralmente é condicionada pelo gradiente térmico. Neste estudo, hipotetizamos que a estrutura da vegetação varie abruptamente como resultado de ambientes muito distintos cuja formação não está relacionada somente com a altitude e o clima. Definimos três áreas no Parque Botânico Morro do Baú, Ilhota, SC. Em cada, alocamos 50 parcelas de 100 m2 (Área 1 - 340 m; Área 2 - 540 m; Área 3 - 810 m s.n.m.). Medimos os espécimes com PAP ≥ 15 cm. Elaboramos diagrama de Venn e comparamos as Áreas por meio de curvas de rarefação. Aplicamos DCA e ordenação por NMDS para identificar o grau de variação na vegetação. Devido à forte distinção das demais, comparamos a Área 3 com outros levantamentos. A estrutura arbórea varia abruptamente entre as Áreas 1/2 e a 3, sendo esta última uma verdadeira floresta altomontana determinada pelos efeitos conjuntos de altitude, clima, solos e geomorfologia. Regionalmente, entretanto, as similaridades não são maiores com outras florestas altomontanas, mas sim com áreas próximas e de altitude aproximada.

Referência(s)