Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Nietzsche, o psicólogo da desconstrução do sujeito. A visão de um deus não moral

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECONCAVO DA BAHIA; Volume: 18; Issue: 2 Linguagem: Português

10.31977/grirfi.v18i2.970

ISSN

2178-1036

Autores

Adilson Felício Feiler,

Tópico(s)

Nietzsche, Schopenhauer, and Hegel

Resumo

Por traz das críticas de Nietzsche à moral, ele tem no Cristianismo do movimento messiânico de Jesus um antídoto contra o niilismo. Promotor de um ethos cristão, o Cristianismo, que, em fidelidade ao seu espírito crístico, faz consistir seus ensinamentos não apenas numa lei ou dogma doutrinal, mas principalmente numa prática de vida ao assumir o seu destino com amor. Acolhe o destino de maneira não resignada ou conformista, mas com disposição ativa. O espírito cristão de Jesus consiste na sua prática, da qual decorre a desconstrução do sujeito moral. É uma prática que, ao invés de se resignar passivamente ao destino como foi a tradição cristã, o assume até as suas últimas consequências em que a vida, atinge os seus pontos mais culminantes.

Referência(s)