Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Chaplin e a tradução intersemiótica: uma reflexão sobre “Em Busca do Ouro”

2018; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 31; Linguagem: Português

10.11606/issn.2317-9511.v31i0p164-186

ISSN

2317-9511

Autores

Diogo Rossi Ambiel Facini,

Tópico(s)

Linguistic Studies and Language Acquisition

Resumo

Neste artigo, são discutidas as duas versões do filme Em Busca do Ouro (The Gold Rush), de Charles Chaplin. A primeira, de 1925, com as características do cinema silencioso, sobretudo a ausência de falas, e a segunda, de 1942, com o acréscimo de falas (realizado por Chaplin), efeitos sonoros, música e alterações na montagem. Reflito sobre essas versões a partir do conceito de Tradução Intersemiótica, proposto por Jakobson (1959) e desenvolvido por Plaza (2010). Também são abordadas teorias relacionadas ao cinema e mais especificamente à obra de Chaplin. Neste artigo, é discutida a possibilidade da existência de uma nova função exercida por Chaplin: tradutor. Entre as modificações, é dado destaque à fala, que apresenta afinidades significativas com a prática da tradução.

Referência(s)
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