Artigo Acesso aberto

Número de internações hospitalares, custos hospitalares, média de permanência e mortalidade por insuficiência cardíaca nas regiões brasileiras, no ano de 2017

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 17; Issue: 3 Linguagem: Português

10.9771/cmbio.v17i3.28626

ISSN

2236-5222

Autores

Séres Costa de Souza, Cássio Magalhães da Silva e Silva, Helena França Correia dos Reis, Mansueto Gomes Neto,

Tópico(s)

Public Health in Brazil

Resumo

<p>A insuficiência cardíaca (IC) é, hoje, um dos principais problemas de saúde nos países desenvolvidos e provoca importante redução da qualidade de vida, sendo, ainda, uma importante causa de internação em todas as regiões brasileiras. <strong>Objetivos: </strong>descrever o número de internações por IC por regiões brasileiras no ano de 2017 e o impacto dessas internações nos custos hospitalares. Analisar o número de internações por regiões. Discutir a média de permanência de internações hospitalares por regiões. Comparar a média de permanência e a taxa de mortalidade por regiões. Avaliar o impacto dos custos hospitalares por internação, por regiões. <strong>Metodologia: </strong>pesquisa de natureza quantitativa, descritiva, realizada no ano de 2017, baseada em dados se­cundários, constituídos por informações de saúde coletadas no Departamento de Informática do Sistema Úni­co de Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). <strong>Resultados:</strong> No Brasil, no ano de 2017, foi verificado um total de internações por IC de 208.111, correspondente a um valor total de R$ 339.719.216,50 de custos hospitalares por IC, com uma média de permanência total de 7,5 dias de internamento por IC e uma taxa de mortalidade de 11%. Destaca-se uma forte correlação entre média de permanência e a taxa de mortalidade, tendo como resultado r = 0,871. <strong>Conclusão:</strong> As internações de indivíduos por IC correspondem a um alto risco, por ser esperada uma taxa de mortalidade elevada nesse perfil de pacientes. Melhoria na qualidade assistencial e maiores ações por parte do governo são necessárias para conscientizar a população sobre os meios de prevenção e o tratamento correto da a insuficiência cardíaca, responsável pela maior taxa de mortalidade no Brasil.</p>

Referência(s)