
Novos brasileiros nos jogos olímpicos: a presença de migrantes internacionais na delegação do país na Rio-2016
2018; UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português
10.18511/rbcm.v26i1.7690
ISSN2237-9002
AutoresWilliam Douglas de Almeida, Kátia Rúbio,
Tópico(s)Physical Education and Sports Studies
ResumoRESUMO: Nos Jogos Olimpicos do Rio de Janeiro, em 2016, 23 dos 465 atletas que representaram o Brasil nasceram em outros paises. Alguns destes atletas sao residentes no pais, outros sao filhos de brasileiros e vivem no exterior e ha ainda alguns que nao tinham ligacoes com o pais antes da realizacao dos Jogos Olimpicos, mas receberam propostas ao longo do ultimo ciclo olimpico para tornarem-se brasileiros. Esta nao e uma pratica nova, uma vez que a primeira participacao de um atleta nascido em outro pais pelo Brasil ocorreu em 1920, como atirador Sebastiao Wolf, nascido na Alemanha. Em algumas modalidades a participacao destes imigrantes teve destaque, como por exemplo no judo, que teve a presenca de Chiaki Ishii como atleta e medalhista, nos Jogos de Munique, em 1972, e depois como tecnico de atletas que tiveram destaque pelo pais. O objetivo deste artigo e descrever, a partir das biografias dos atletas olimpicos imigrantes em 2016, o tipo de relacao estabelecida com o Brasil, discutindo as distintas condicoes que possibilitaram seu estabelecimento no pais, a partir de dialogo com a literatura especifica de migracao no esporte. O metodo utilizado foi baseado uma analise de biografia publica dos atletas, disponibilizada pelo Guia de Midia distribuido pelo Comite Olimpico do Brasil e fontes jornalisticas com informacoes sobre os atletas que participaram dos Jogos Olimpicos Rio-2016. O termo migrantes internacionais e aplicado uma vez que parte dos atletas elencados no estudo e considerada brasileira nata, por questoes de ancestralidade, mas ha tambem atletas naturalizados.
Referência(s)