Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O fim da arte no Modernismo de Mário de Andrade

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/dp.v15i2.62701

ISSN

2179-7412

Autores

Pedro Duarte,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

O artigo analisa como o diagnóstico feito pela filosofia de Hegel no século XIX sobre o fim da arte é encontrado ainda no pensamento estético do crítico e escritor modernista Mário de Andrade no século XX, no Brasil. Sem ter se detido na análise do filósofo alemão, Mário contudo preocupou-se com a perda do antigo sentido social da arte, pois ela afastaria o Modernismo da pretensão de servir de esteio para a formação do Brasil. Os anos heroicos de 1920 da vanguarda brasileira cederam espaço, desde a década de 1930, para a autocrítica sobre o individualismo e o formalismo da arte moderna. Este artigo sustenta a tese de que tal autocrítica tardia de Mário de Andrade ao Modernismo deveu-se à tomada de consciência sobre o que, segundo a estética de Hegel, chamamos de fim da arte.

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