Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A fotografia como dissolução e escrita da memória

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/dp.v15i2.62699

ISSN

2179-7412

Autores

Rízzia Soares Rocha,

Tópico(s)

Photographic and Visual Arts

Resumo

Na década de 1960 a prática do arquivo se torna frequente na produção artística. O arquivo também surge como metáfora do tempo, da memória e do esquecimento de uma cultura. A imobilização do tempo numa imagem mnemônica é ativada por uma espécie de coação em que as representações entre sujeitos ou entre sujeitos e coisas estão próximas do colapso ou do desaparecimento. “Aquilo que sabemos que, em breve, não teremos diante de nós torna-se imagem”, afirma Walter Benjamin. Nesse contexto, a fotografia desempenha um duplo papel: ela é agente da dissolução da memória, com sua oferta compulsiva de imagens, e meio de registro para a formação da história. Este trabalho tem como proposta pensar a apropriação da imagem fotográfica pelo meio artístico e como essa tensão entre esquecimento e memória resulta em outra historiografia da arte

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