Artigo Acesso aberto Produção Nacional

PRIMEIROS TESTES DE COMUNICAÇÃO COM PROTOCOLO USB

2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA; Issue: 21 Linguagem: Português

10.13102/semic.v0i21.2475

ISSN

2595-0339

Autores

Rafael Costa Santos,

Tópico(s)

Spacecraft Design and Technology

Resumo

Vários modelos teóricos tentam reproduzir o espectro solar após a passagem da radiação pelas camadas da atmosfera terrestre. Denominado Espectro Padrão, esta curva de referência é usada na calibração e análise de performance de vários materiais e dispositivos usados na conversão térmica e fotovoltaica [1,2] e sua definição parte se um espectro solar padrão (antes de passar na atmosfera terrestre) e considera condições e composição atmosféricas específicas, são elas: i) a atmosfera padrão (USSA) que especifica temperatura, pressão, densidade e composição molecular especificados para 33 camadas, a partir do nível do mar, mas que não considera aerossóis; ii) massa de ar de 1,5AM (air mass), que corresponde ao caminho óptico percorrido pela radiação solar a um ângulo zenital de 48,19o ao nível do mar; iii) um caminho óptico com turbidez de 0,27 para feixe padrão monocromático de 500nm; iv) uma superfície de refletância espectral constante de 0,2, assumindo que a superfície possui uma refletância do tipo cosseno (Lambertiana).Dentre os modelos de transmissão atmosférica, os mais referenciados são o LOWTRAN, o MODTRAN, o SPECTRAL2 e o SMARTS2. Uma boa revisão sobre as técnicas e algoritmos usados nos cálculos de espectro solar pode ser encontrado em [2,3]. Sabe-se, no entanto que cada molécula presente na atmosfera é responsável por linhas, ou mesmo bandas, de absorção que removem do feixe principal fótons com comprimentos de onda específicos e que resulta na atenuação da intensidade do espectro I(λ) registrado na terra. O modelo de transmissão atmosférica SPCTRAL2 tem como parâmetros de entrada a concentração de alguns gases e partículas, a latitude do local, o número do dia do ano, a inclinação e o azimute da superfície receptora de radiação solar e fornece como saída o espectro solar na superfície terrestre. Neste espectro são consideradas todas as possíveis absorções e espalhamentos que possam ocorrer decorrente da quantidade de vapor de água, aerossóis e ozônio na atmosfera. Por ser um modelo simples nos possibilita, a partir de dados de radiação direta, calcular as concentrações dos atenuadores da radiação tais como vapor de água, aerossóis e ozônio que estão presentes na atmosfera.O objetivo deste trabalho é de construir um software que consiga coletar dados do espectrômetro Ocean Optics a cada 15 minutos via porta USB para registro e estudo do espectro solar. Neste processo de aprendizagem, tendo que trabalhar com a comunicação USB, neste primeiro período de bolsa, iniciamos estudo de linguagens de programação em C e Java para realizar testes de comunicação e criar um software de exibição gráfica visando a exibição das curvas dos espectros em tempo real.

Referência(s)