Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Salud mental de hombres mayores en Chile: una realidad por priorizar

2018; Pan American Health Organization; Volume: 42; Linguagem: Português

10.26633/rpsp.2018.121

ISSN

1680-5348

Autores

José M. Aravena, Jean Gajardo, Rodrigo Saguez,

Tópico(s)

Suicide and Self-Harm Studies

Resumo

Mental health problems are a set of high-impact conditions. People aged 60 years and over are particularly vulnerable to factors that increase their risk of experiencing mental health problems and fatal outcomes, such as suicide. Within this age group, men as a subgroup are seldom the targets of relevant public health measures. This article aims to characterize the mental health status of men aged 60 years and over in Chile by using data from population-based surveys carried out in the country: the 2003 and 2009 National Health Surveys (NHS), the 2009 National Study of Dependency in Older Persons (ENADEAM), and the 2015 National Socioeconomic Characterization Survey (CASEN). The article looks at indicators for depression and depressive symptoms, suicide, and suicidal ideation, as well as mental health visits. According to reported figures from these surveys, older men in Chile constitute the population subgroup with the highest suicide rate, the lowest reported rates of suicidal ideation and suicide attempts, and the lowest reported frequency of mental health visits. Furthermore, men report depression less often than women. These figures provide an approximate picture of the mental health profile of older men in Chile and give rise to questions regarding the relevance of current epidemiological models for the identification of mental health risk profiles in this group. They also point to the urgent need to design health programs that integrate gender considerations in order to ensure proper screening and the acceptability of potential interventions for promoting mental health and reducing risk factors among older men.Os problemas de saúde mental constituem um conjunto de enfermidades com grande repercussão. Os indivíduos de 60 anos ou acima têm vulnerabilidades específicas que aumentam o risco de apresentar problemas de saúde mental com consequências fatais, como o suicídio. O sexo masculino é um subgrupo desta faixa etária pouco considerado como alvo em particular de ações em saúde. Este artigo enfoca o caso do Chile e busca caracterizar a realidade da saúde mental dos homens idosos a partir de dados obtidos em pesquisas de base populacional realizadas no país: Enquete Nacional de Saúde (ENS) 2003–2009, Estudo Nacional de Dependência nos Idosos (ENADEAM) 2009 e Pesquisa de Caracterização Socioeconômica Nacional (CAS) 2015. São apresentados os indicadores relativos a depressão e sintomas depressivos, suicídio e ideação suicida e consultas de saúde mental. Os dados informados nas pesquisas selecionadas revelam que, no país, os homens idosos apresentam a taxa de suicídio mais alta, o menor número de casos de ideação suicida e tentativa de suicídio e a menor frequência referida de consultas de saúde mental. Igualmente, eles referem menos depressão que as mulheres. Estes dados permitem traçar um perfil da saúde mental em homens idosos no Chile e questionar a adequação dos modelos epidemiológicos atuais para identificar os perfis de risco de saúde mental neste grupo. Existe também uma necessidade premente de estabelecer programas de saúde que incorporem o fator gênero para que se possa realizar uma pesquisa adequada com aceitabilidade das possíveis intervenções para promover a saúde mental e reduzir os riscos em homens idosos.

Referência(s)