Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Já é alvorada, irmã da manhã: o canto de esperança do sambista

2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA; Volume: 19; Issue: 1 Linguagem: Português

10.13102/cl.v19i1.1860

ISSN

2594-9675

Autores

Guilherme Primo de Mendonça, Marilu Martens Oliveira, Maurício César Menon, Evandro Melo Catelão,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Neste artigo, estudamos os termos como aurora e alvorada inscritos em letras de samba,uma vez que entendemos que representam o canto de esperança do cantautor do morro. A fim de analisarmos as letras sob as perspectivas do real e não real, apoiamo-nos nas pesquisas de Coelho (1984), Bachelard (1988; 2008), Chevalier e Gheerbrant (1988), Bloch (2005), Romanelli (2015), Chauí (2016), Mattuella (2016) e Viera (2017). Fazem parte da análise, ainda, os processos de construção do cenário onde habitam os compositores das canções, assim como os de romantização do samba. Lançamos mão, pois, da obra de Vianna (1995), quando traz à tona o mistério do samba; Dantas (1988), que postula as relações entre o estético e o social; Benchimol (1992), por descrever a formação e proliferação dos subúrbios e Galvão (2017), posto que discute a idealização do suburbano. O samba nos possibilita compreender os desejos que cercam o sujeito do morro e de saltarmos junto dele para o que ainda não emergiu, mas que já foi idealizado.

Referência(s)