Artigo Produção Nacional

NOVAS TERRAS E NOVOS JARDINS: AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO MORREM

2018; Issue: 35 Linguagem: Português

ISSN

1980-9026

Autores

Alexandrina Monteiro,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

Pretendemos problematizar a matematica moldada e plastificada pelo movimento da ciencia moderna que, no âmbito escolar, ficou imobilizada pelo discurso da verdade final, inquestionavel o que a levou a se tornar rainha imortal e infalivel das ciencias. Defendemos a tese de que a realeza matematica tem buscado ocultar os seres vivos considerados faliveis, portanto nao verdadeiros. Porem apoiamos o fato de que apesar de todo o esforco, o paisagismo plastico nao consegue dominar a forca da vida que como erva daninha emerge nas fendas e chega, algumas vezes, a se sobrepor as lindas flores de plastico do moderno jardim do castelo. A erva travessa que brota do ninho de forma insubordinada oxigena o espaco, abre fendas, rasgos e abala o castelo. Assim, apostamos na ampliacao das ervas e na resistencia das podas que sofrem. Defenderemos sua fertilizacao a partir de conceitos deleuzianos inspiradores, em especial no conceito de menoridade, muito bem explorado e fertiliz;do por Gallo (2002) na proposta da educacao menor . Entendemos ser esta uma possibilidade de fortalecer as flores, as ervas, a vida. Vida de um jardim que pode morrer, murchar, florir, mas jamais imobilizar ou estagnar ou impedir o acesso ao castelo e a rainha.

Referência(s)