
Automedicação em idosos e fatores associados
2018; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português
10.25248/reas.e191.2019
ISSN2178-2091
AutoresEzequiel Cássio Gusmão, Lorena Aguilar Xavier, Gabriel Alencar Mota, Ítalo Augusto Araújo de Deus, Laila Tamires Gomes Santana, Débora Mayra de Freitas Veloso, M. R. I. de Elías Costa, Lanuza Borges Oliveira, João Marcus Oliveira Andrade, Igor Dorze de Alencar e Castro, Karina Andrade de Prince, Marcos Vinícius Macêdo de Oliveira, Luçandra Ramos Espírito Santo,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoObjetivo: Identificar fatores associados à prática da automedicação em idosos da cidade de Montes Claros/Minas Gerais/Brasil. Métodos: Este estudo tem desenho transversal, descritivo, realizado com idosos entrevistados em drogaria em Montes Claros. Realizaram-se 302 entrevistas coletando aleatoriamente dados como idade, escolaridade, fármacos estocados, condições de armazenamento e frequência da utilização. As informações coletadas foram transferidas para um banco de dados do software Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, através do qual foram avaliadas possíveis relações de associação entre as variáveis. Foi utilizado o teste qui-quadrado para investigar a existência de associações entre as variáveis independentes. Resultados: 92,4% realizam automedicação e 97,66 % deles faz uso de algum medicamento diariamente. Houve um predomínio da automedicação na faixa etária de 60 até 66 anos (28,8%) e menor concentração entre 66 e 69 anos (22,8%). As medicações de maior utilização foram os anti-hipertensivos e anti-inflamatórios. Conclusão: Apesar de risco à saúde, a automedicação ocorre frequentemente entre idosos. Este estudo vem enfatizar a necessidade de promoção do uso racional de medicamentos neste segmento populacional.
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