
DEUSES NA ENCRUZILHADA: hibridismo religioso em Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves e The bondwoman’s narrative, de Hannah Crafts
2018; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português
10.52641/cadcaj.v3i2.213
ISSN2448-0916
AutoresJeane Virgínia Costa do Nascimento, Élio Ferreira de Souza,
Tópico(s)Religion and Society in Latin America
Resumo<em>Um defeito de cor</em> (2006) e <em>The bondwoman’s narrative</em> (2002) são o <em>corpus</em> desse estudo. Ambas foram ambientadas no contexto da escravidão, o primeiro no Brasil e, o último, nos Estados Unidos. Apresentam como protagonistas Kehinde/Luísa e Hannah experienciando entre-lugares, mencionando a ancestralidade nas vivências de suas tradições. O hibridismo manifesta-se pelos contatos entre senhores e escravizados, em que uma das consequências foi a ressignificação da religiosidade das identidades escravizadas. Para isso, definiu-se como objetivo desenvolver reflexões sobre o modo como as protagonistas ressignificaram suas identidades religiosas, diante dos vários contatos culturais ocorridos durante o período da escravidão. Kabengele Munanga (2015), Reginaldo Prandi (2001, 2015), W. E. B. Du Bois (1999) e Stefania Capone (2011) foram os referenciais teóricos desse estudo que foi feito por meio de levantamento bibliográfico. Espera-se que este estudo contribua para a compreensão das ressignificações das identidades religiosas do sujeito escravizado.
Referência(s)