
Bioindicadores Edáficos de Fragmentos Florestais Urbanos da Cidade de São Paulo (SP)
2018; Volume: 36; Linguagem: Português
10.11606/rdg.v36i0.149144
ISSN2236-2878
AutoresNatália Nunes Patucci, Luís Carlos Iuñes de Oliveira Filho, Carlos Batista Silva, Déborah de Oliveira, Dilmar Baretta, Antônio D. Brescovit,
Tópico(s)Soil erosion and sediment transport
ResumoA pesquisa avaliou a biodiversidade e qualidade de solos em fragmentos florestais urbanos da cidade de São Paulo (SP), especificamente nos parques Cientec, Cantareira e Jaraguá, utilizando exemplares edáficos como bioindicadores de alteração ambiental. Foram verificadas a diversidade, frequência e riqueza dos indivíduos coletados e suas correlações com alternância de ambientes, estação do ano e atributos químicos como pH, C.O, K, P, Ca, Mg e Al, respeitando a réplica verdadeira dos ambientes (n = 3). Delimitou-se aleatoriamente parcelas amostrais de 1,68 ha onde foram coletados: amostras de solo e invertebrados associados à interface solo – serapilheira por armadilhas de queda (Pitfall-Trap). Foi realizada nas áreas de estudo uma coleta concentrada no verão (02/2014) e inverno (09/2014) ao nível de ambiente (com presença e ausência de drenagem). Foram identificadas famílias e morfo-espécies de aranhas (Araneae) e besouros (Coleoptera). As análises multivariadas demonstraram que existe separação entre os ambientes estudados e quais foram as famílias e morfo-espécies que mais se associaram com cada variável analisada. A redução da acidez, aumento ou diminuição do teor de C.O e Al e elevada disponibilidade de macronutrientes (P, K,Ca e Mg), foram as variáveis edafo-ambientais que mais preservaram interação com o aumento ou detrimento dos organismos, explicando sua distribuição nos ambientes e estações do ano. O índice de diversidade de Shannon (H), a riqueza e diversidade dos organismos coletados foram influenciados pela alternância de ambientes e estações do ano. Os organismos se comportaram como indicadores ecológicos sensíveis às alterações edafo-ambientais na Mata Atlântica.
Referência(s)