
Francis Ponge e a figuração do eu
2018; Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística; Volume: 1; Issue: 47 Linguagem: Português
10.18309/anp.v47i1.1185
ISSN1982-7830
AutoresDanielle Grace Rego de Almeida,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoEm um primeiro momento, o artigo pretende investigar de que modo a experiência com as coisas se impõe como método de construção poética na obra de Francis Ponge. Em seguida, trata-se de analisar os rastros deixados por esse método de escrita que dizem respeito à questão das fronteiras entre o eu e o outro. Para alguns críticos da poesia francesa, na busca de uma linguagem objetiva e impessoal, o poeta moderno acabaria por revelar um sujeito lírico em vias de novos contornos. Para entender essa perspectiva, seguiremos principalmente as reflexões de Michel Collot e Jean-Michel Maulpoix, confrontando-as com a escrita materialista de Ponge, no poema “O caderno de bosque de pinheiros”, que compõe a coletânea A raiva da expressão, publicado em 1952.
Referência(s)