Genotipos deNeisseria meningitidisaislados de pacientes con enfermedad meningocócica en Paraguay, 1996-2015
2019; Pan American Health Organization; Volume: 43; Linguagem: Espanhol
10.26633/rpsp.2019.10
ISSN1680-5348
AutoresMaría Eugenia León, Aníbal Kawabata, Minako Nagai, Liliana Rojas, Gustavo Chamorro, Grupo del laboratorio VIMENE Paraguay,
Tópico(s)Infective Endocarditis Diagnosis and Management
ResumoDescribe the phenotypical and genotypical characteristics of Neisseria meningitidis isolates from cases of meningococcal disease in Paraguay between 1996 and 2015.Conventional microbiological methods and molecular techniques were used to study 114 isolates of N. meningitidis and 12 clinical samples without isolation (confirmed by polymerase chain reaction), provided by various sentinel centers and collaborating centers in Paraguay.The most affected age group was children under 1 year (19.0%), followed by 1-5-year-olds (17.5%). The highest percentage of strains was isolated in meningitis cases (81.7%) and serogroup B was found in 60.3% of cases. The most frequent phenotypes were B:4:p1.14 (16.0%), B:15:p1.5, C:nt:nst, and W:nt:p1.2 (10.5%), respectively. The prevalent clonal complexes were: ST-11/ET37 complex, 29.6% (8/27), predominantly serogroup W (6/8); ST-35 complex, 18.5% (5/27), in serogroup B (4/4); and ST-32/ET5 complex, 14.8% (4/16), in serogroup B (5/5).Meningococcal meningitis is relatively uncommon in Paraguay. Distribution analysis showed that serogroup B is the most common and that the number of cases of meningococcal disease caused by serogroups C and W increased in the last two years. The identified clonal complexes were correlated with those found in the Southern Cone region. Due to the high virulence of N. meningitidis, its surveillance should be a strategic priority of national and regional public health systems to prevent epidemic outbreaks and support public health decision-making.Descrever as características fenotípicas e genotípicas de cepas de Neisseria meningitidis isoladas de casos de doença meningocócica no Paraguai entre 1996 e 2015.Foram estudados por métodos microbiológicos convencionais e técnicas moleculares 114 isolados de N. meningitidis e 12 amostras clínicas sem isolamento confirmadas por reação em cadeia da polimerase (PCR) enviados por diferentes centros-sentinela e centros colaboradores do Paraguai.A faixa etária mais afetada foi a de crianças menores de 1 ano (19,0%) e crianças de 1 a 5 anos (17,5%). Uma maior porcentagem de cepas foi isolada de casos de meningite (81,7%) e o sorogrupo B foi identificado em 60,3% dos casos. Os fenótipos mais comuns foram B:4:P1.14 (16,0%), B:15:P1.5, C:NT:NST e W:NT:P1.2 (10,5%), respectivamente. Os complexos clonais mais prevalentes foram o complexo ST-11/ET37 (29,6%, 8/27) com predomínio no sorogrupo W (6/8), complexo ST-35 (18,5%, 5/27) no sorogrupo B (4/4) e complexo ST-32/ET5 (14,8%, 4/16) no sorogrupo B (5/5).A doença meningocócica é relativamente pouco comum no Paraguai. A análise da distribuição dos sorogrupos demonstrou que o sorogrupo B é o mais prevalente e, nos últimos dois anos, ouve um aumento nos casos de doença meningocócica pelos sorogrupos C e W. Os complexos clonais encontrados se correlacionam com os achados na região do Cone Sul. Devido à alta virulência da N. meningitidis, a vigilância deste agente deve ser uma prioridade estratégica dos sistemas de saúde pública nacionais e regionais para prevenir surtos epidêmicos e subsidiar a tomada de decisão em saúde pública.
Referência(s)