
A unidade ética em "O mundo como vontade e como representação" de Schopenhauer
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5902/2179378635344
ISSN2179-3786
Autores Tópico(s)Literature and Cultural Memory
ResumoO objetivo deste artigo é o de defender a unidade ética em O mundo como vontade e como representação. Trata-se da consideração ética da Besonnenheit, para além da sua consideração gnosiológica, frequentemente remetida à estética apresentada no terceiro livro do Mundo. De acordo com a minha interpretação, a consideração “ética” diz respeito não apenas ao desenvolvimento da ética da compaixão e da ética da negação da vontade, no quarto livro do Mundo. O sentido ético do Mundo reside, de forma mais ampla, na possibilidade de superação do princípio de razão, e, portanto, da individuação, uma postura que tem consequências éticas já desde a primeira linha da obra magna de Schopenhauer.
Referência(s)