Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

CARTOGRAFIA DISCURSIVA DAS FORÇAS QUE MOVIMENTAM AS PRATICASPOLÍTICAS CURRICULARES E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS DOSSIÊS DA ABdC PUBLICADOS NA E-CURRICULUM

2018; Volume: 16; Issue: 4 Linguagem: Português

10.23925/1809-3876.2018v16i4p1358-1380

ISSN

1809-3876

Autores

Priscila dos Santos Moreira, Sandra Kretli da Silva,

Tópico(s)

Education and Digital Technologies

Resumo

Objetiva capturar os enunciados expressos nos dossiês da Associação Brasileira de Currículo (ABdC), publicados na Revista E-Curriculum, no período de 2012 a 2016, por meio de um acompanhamento cartográfico discursivo que permeia as forças que afetam as praticaspolíticas curriculares. Dialoga com a filosofia da diferença como potência para a análise dos complexos fios que tecem essas enunciações. Aponta que, dos 50 artigos selecionados, 46% estão inseridos na abordagem teórico-epistemológica pós-crítica, 26% na crítica, 28% são artigos híbridos provenientes da mistura dessas duas vertentes. Quanto às abordagens metodológicas, enfatiza o predomínio dos estudos documental-bibliográficos e dos ensaios, seguidos das pesquisas que utilizam as narrativas/conversas e as de cunho documental-bibliográfico associadas às pesquisas de campo que usam a entrevista como instrumento metodológico. As palavras-chave e os conceitos que mais apareceram nos dossiês foram: currículos, formação de professores e políticas. Entre os artigos escritos por brasileiros, evidencia-se a Região Sudeste (65%), expressivamente, por meio da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) como local de filiação institucional predominante dos autores. Em seguida, vêm as Regiões Sul e Nordeste do país, que ocupam respectivamente 18% e 16% desse índice. Identifica Stephen Ball, Alice Casimiro Lopes, Ernesto Laclau, Nilda Alves, Inês Barbosa de Oliveira, Elizabeth Macedo, Michel de Certeau e Michel Foucault como as referências mais citadas nos artigos. À guisa de conclusão, enfatiza o pensamento-diferença entre agenciamentos coletivos como potência para problematizar as praticaspolíticas curriculares.

Referência(s)
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