Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Predação de ninfas Diaspis echinocacti (Bouché) por larvas de Leucochrysa (Nodita) sp.

2018; Volume: 23; Linguagem: Português

10.12661/pap.2018.005

ISSN

2446-8053

Autores

Cynthia Araújo de Lacerda, Rodrigo Leandro Braga de Castro Coitinho, Venézio Felipe dos Santos, Deise Maria Passos da Silva,

Tópico(s)

Aquaculture Nutrition and Growth

Resumo

Avaliou-se a capacidade predatória de larvas de Leucochrysa ( Nodita ) sp. sobre ninfas do primeiro instar (N1) de Diaspis echinocacti . As larvas do primeiro (L1), do segundo (L2) e do terceiro instares (L3) foram individualizadas, por seis horas antes do experimento, em tubos cilíndricos de plástico, medindo 6,0 cm de altura e 2,7 cm de diâmetro com fragmentos de folhas de oiti (arena experimental), para equilibrar o nível de saciedade, e mantidas em sala climatizada (25 ± 1,3ºC, 68±10% e fotoperíodo de 12 h). As ninfas N1 foram oferecidas em cinco diferentes densidades (D1, D2, D3, D4 e D5) a cada estádio larval do crisopídeo, com seis repetições. Quantificou-se, após 24 horas, o total predado pela subtração do número de ninfas sobreviventes do total de ninfas ofertadas. Verificou-se aumento na predação, em função do avanço da densidade de presas e do estádio de desenvolvimento do predador. As larvas L2 e L3 predaram maior número de ninfas N1 na densidade D5, enquanto as larvas L1 consumiram mais cochonilhas nas densidades D4 e D5. Ocorreu maior consumo de ninfas de D. echinocacti por larvas L3, em relação à maioria das densidades avaliadas, com exceção da D1. A análise de regressão demonstrou para o primeiro, segundo e terceiro instares do predador tendência linear de consumo das presas. O predador Leucochrysa ( Nodita ) sp. exibiu grande potencial como agente biológico de controle em um programa de manejo integrado da cochonilha de escama, pois apresentou capacidade predatória superior às densidades avaliadas.

Referência(s)